sexta-feira, outubro 28, 2005

Sugestões para o edifício do mercado (antiga resinagem)

O novo presidente da Câmara da Marinha Grande, Barros Duarte, e Artur Pereira de Oliveira, do PSD, já fizeram diversas declarações públicas sobre o futuro do edifício da resinagem (onde está instalado o mercado municipal). O futuro do espaço é uma incógnita. Que tal darmos algumas sugestões?

quinta-feira, outubro 20, 2005

Apreensivo II


O Jornal da Marinha Grande, de hoje, dia 20 de Outubro, tem uma manchete preocupante. Lê-se: “Mercado fica na antiga resinagem”. É um erro. Um erro que se vai pagar caro no futuro. Não sou defensor do mercado construído ao lado do centro comercial Atrium. A rua das Portas Verdes não tem condições para a quantidade de tráfego que a localização de uma estrutura daquelas pode gerar. Mas deixar o mercado no edifício da antiga resinagem é “matar” o centro tradicional da Marinha Grande.
O projecto que a actual Câmara tem para aquele edifício histórico é interessante. Serviços públicos (Câmara e administração central), lojas, cinemas, espaço para artesãos, restaurante e esplanada são algumas das propostas. A estes somava mais um centro associativo e um pequeno espaço museológico onde se “contasse” a história da Marinha Grande, que serviria de complemento ao Museu do Vidro.
Parece-me que uma estrutura destas poderia “salvar” o centro tradicional. Manter o mercado no local só vai adiar a desertificação comercial da zona, mas não vai resolver o problema. É uma medida populista e que mostra uma visão curta.
Mais apreensivo fico, quando leio que se defende salas de cinema para o novo mercado, ao lado do centro comercial Atrium. Uma sala, talvez duas, é razoável. Mais do que este número é um problema grave. É mais um golpe no centro tradicional. Cinemas sim, mas no edifício da resinagem.

Nota de rodapé: é preciso acabar com a desinformação na questão do Parque da Cerca. O comunicado enviado ao Jornal da Marinha Grande por Barros Duarte e Artur Pereira de Oliveira revela pouco sentido de Estado. O que é grave. Há situações em que se deve reflectir e depois falar.

quinta-feira, outubro 13, 2005

Vodka com Laranja

Trata-se de um termo que se usa nos raríssimos casos em que o compadrio, o favorecimento e a falta de vergonha falam mais alto. Fenómenos como este são tão vulgares como o eclipse total do sol, mas acontecem.
Na última festa do Avante, o candidato do PSD à câmara lisboeta apareceu sorridente pela mão do camarada António de Abreu, o mesmo Abreu que diz "Dá cá o meu" como gestor de uma empresa da autarquia da capital. Uma mão lava a outra, mas na Marinha, as mãos estão bem sujas. Nitratos, arsénico, chumbo, mercúrio que ficaram guardados do conhecimento público até oportunamente poderem ser usados, não contra o adversário mas a favor de um colega de equipa. O executivo camarário que agora começa, não sei se é mais amargo devido ao vodka marado, envelhecido em cascos de rolha, ou se são as gotas de laranja que o azedam. Fala-se de ressaca eleitoral, há quem tenha acordado no dia 10 com a boca a saber a papel de música. Para esses só tenho um conselho: Bebam água, muita água para poder engolir o sapo.

É preciso agir



O Ricardo colocou este comentário no post "Ressaca eleitoral". Parece-me que é mais útil aqui, onde está mais visível. Parece-me, igualmente, que o Ricardo está cheio de razão quando escreve: "Espero que sirva para mais do que um espaço para mandar criticas para o ar. Está na altura de analisarmos algumas ideias que foram lançadas e tentar viabilizá-las".

Aqui vai:

"Estas eleições acabaram por ter um final, para mim, estranho e surpreendente.A CDU ganha com uma votação massiva na freguesia da Marinha Grande, enquanto que o PS vence na Vieira e na Moita. A ilação que tiro deste resultado é que o marinhense votou mais no descontentamento do que propriamente numa alternativa viável. Confunde-se poder local com nacional e vota-se contra o PS por descontentamento do governo e do "estado das coisas".Agora pergunto: Terá a CDU capacidade para tocar a bola para a frente? Pelo que ouço dos mais antigos, competência e honestidade não faltam a Barros Duarte & Cia, mas saberão eles governar uma Marinha Grande que já não é a mesma que à 12 anos? Vejo pessoas no corpo eleito que por um lado conhecem a Marinha Grande melhor que ninguém, mas que por outro lado talvez pequem por falta de sentido de modernidade.E gestão financeira? Estarão à altura?Não estaremos nós perante um periodo de estagnação de 4 anos?Ainda por cima, como diz a Liliana, com os mandatos (e opiniões) divididos, parece-me que sim...

Agora quanto a este blog, Observador, espero que seja mais util que nunca. Espero que sirva para mais do que um espaço para mandar criticas para o ar. Está na altura de analisarmos algumas ideias que foram lançadas e tentar viabilizá-las. A Liliana e o Cão com Pulgas lançaram ideias sobre o aproveitamento das nossas matas, por exemplo, que podem passar por associações de pessoas movidas pela vontade de melhorar o nosso concelho. E quem fala das matas pode falar em actividades ligadas à cultura, desporto, cidadania, acções de sensibilização, etc...Juntos, podemos fazer melhor por nós.Espero que a CISCO seja o primeiro bom exemplo disto que falo.

Abraços".

Ricardo

segunda-feira, outubro 10, 2005

Ressaca eleitoral


Hoje é dia de ressaca eleitoral. Os vencedores recuperam da festa. Os vencidos perguntam porquê? Por mais justificações que possam ser dadas para os resultados no concelho da Marinha Grande, há uma certeza. Mais do que uma vitória da CDU, o que se passou ontem foi uma derrota do PS. O projecto dos socialistas até era bastante interessante, tal como o da CDU. A diferença esteve na humildade das campanhas e dos candidatos. Os 12 anos de “governação” tiraram ao PS a noção das necessidades da maioria o concelho. Os socialistas isolaram-se. Deixaram de sentir o pulsar da população, os seus anseios, as suas necessidades. Fizeram obra, sem dúvida, apesar de alguma ser questionável.
Aos vencedores, cabe agora fazer melhor e de forma menos distante que os seus antecessores. Mas não basta ouvir a população e tomar medidas populares. Há questões estruturais na Marinha Grande que têm de ser resolvidas. É preciso lançar as sementes mesmo que os resultados não se vejam ao final de quatro anos. No fundo, é preciso tomar decisões correctas.
Apesar de muitos apontarem do dedo a este “blog”, acusando-o de ser eleitoralista, o “Marinha Grande que Futuro?” mantém-se no espaço blogosférico. A ideia continua a ser a mesma: discutir o concelho. É um espaço para quem ama o concelho Marinha Grande e quer fazer dele um local melhor.
Todas as sugestões são válidas e bem-vindas.

sábado, outubro 08, 2005

sexta-feira, outubro 07, 2005

Um Apelo Na Palma...

Hoje há Jorge Palma.
Lançado na Marinha assim como que em estilo de último trunfo.
Gostava de ouvir somente a voz do artista.
Desejo que tudo se passe naturalmente, como um verdadeiro concerto.
Palma, público, e mais nada... É difícil.

Desejo que no futuro as coisas apareçam porque são boas e porque as pessoas gostam.
Não porque vai acontecer alguma coisa... Tipo uma festa, umas eleições.
Desejo que as pessoas sintam mais interesse em receber artistas.
Em ouvir, ver, ler e tentar compreender. Acredito que assim se aprende.
Gostava de conhecer mais coisas e mais pessoas,
E gostava que fosse aqui... na minha cidade.
Mas sempre as mesmas coisas, as mesmas palavras, a mesma cerveja, a mesma música.
E pronto... Cá vamos nós. E vamos porque sim... Não sei.

As campanhas eleitorais são tão más... Mesmo muito.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Marinha Grande que futuro?

Com tanta e tão falada incompetência em Portugal, houve um gajo que hoje deu o exemplo.
Eram 7h00 da manhã já este gajo já tinha a mata a arder, isto é que é competência e pontualidade.
Havia de sufocar e rezar por uma árvore daquelas pra lhe dar oxigénio.
Dá que pensar: Se nós queimamos o nosso próprio território, se queimamos a nossa própria "casa", o que esperar? Confiança no futuro? Vou ali e já venho...
E isto nada tem a ver com politica.

Apreensivo


Acabei de ler uma notícia na “Tribuna da Marinha Grande” que me deixou triplamente preocupado. A peça jornalística fala numa alegada contaminação dos terrenos do Parque Urbano da Cerca com metais pesados, casos de chumbo e arsénio, um facto que me deixa apreensivo. A escolha do momento para tornar públicas as análises (a três dias da eleições), ainda mais quando a iniciativa partiu de um deputado municipal do PSD (Pedro Silva), também me deixa deveras preocupado. Mas a resposta da Câmara ainda me deixou mais apreensivo. A autarquia mostrou uma atitude de menosprezo pela situação, pelo menos a julgar pelo teor da escrita da jornalista, e limitou-se a dizer que “as questões colocadas estão inseridas no âmbito da campanha eleitoral da CDU.
O cenário é preocupante. Mesmo que os valores da presença de metais pesados referidos na notícia não sejam verdadeiros, o mal está feito. E o parque pode ficar às moscas. A próxima Câmara, seja ela PS, CDU, PSD, CDS ou BE, tem que realizar novas análises de uma forma independente e torná-las públicas. Caso os valores se confirmem, os responsáveis por esta negligência têm muito a explicar. Se o contrário acontecer, a administração da Mortensen, o seu advogado, e Pedro Silva devem ser responsabilizados pela mentira.