sábado, outubro 08, 2005

17 Comments:

Blogger Bruno Monteiro said...

maybe my way, too!

6:32 da manhã  
Blogger ++!++ said...

Eu voto em branco!

6:11 da tarde  
Blogger ++!++ said...

Eu voto em branco!

6:11 da tarde  
Blogger Praça Stephens said...

seja eu ou seja o outro, espero que os meus caros amigos incentivem e apoiem a realização do Fórum Blogosférico Nacional na Marinha Grande. Foi um compromisso que assumi, há meses, com o Rui Tavares do Barnabé e que nenhum bloguers marinhense deixará de dar continuidade
cumprimentos

1:03 da manhã  
Blogger ++!++ said...

Concordo.

7:15 da tarde  
Blogger Cão com Pulgas said...

O voto em branco, graças ao mais medíocre dos livros de Saramago tornou-se moda como as festas do Evaristo na Casa do Castelo. É politicamente correcto e é muito mais confortável porque tanto permite afirmar a nossa indignação como disfarçar a nossa ignorância. Antigamente diziam que os políticos eram todos iguais, hoje, há gente que se levanta de manhãzinha cedo para ser o primeiro a votar em branco. É como a anedota do alentejano que tem o trabalho de responder a um anúncio de emprego só para dizer para não contarem com ele. E depois, serão os políticos mesmo todos iguais? Não surgiram porventura as Felgueiras, os Majores e os Ferreira Torres para nos ajudar a ver que afinal há algumas diferenças? Alguém de boa fé pode comparar um Ernesto Silva a um Avelino? Um Barros Duarte a um Isaltino, um Franklim Ventura a um Valentim Loureiro? Ok, esqueçam este último exemplo...Imaginem que viviam em Gondomar, Amarante, na Moita ou na bela ilha da Madeira. Acham que era com votos em branco que lá iam? Respeito as escolhas de cada um, mas prefiro continuar a assumir o risco, de acertar e contribuir para a mudança, de errar e contribuir para a desgraça, o que tento evitar ao máximo uma vez que tento ler sempre os programas eleitorais. Se fosse possível eleger alguém com os votos brancos, que tipo de deputado gostariam que vos representasse? Um tipo que nunca abrisse a boca? Um daqueles que estão contra tudo e não apresentasse alternativas? O voto branco é esse tipo de deputado, ainda que, se bem me lembro, também há disto em alguns partidos...O voto branco não tem utilidade nenhuma além da simbólica. É apenas mais um logotipo num boletim de voto.

12:37 da manhã  
Blogger carlos said...

Achas Cão?
Eu não. O voto em branco é simbólico, de acordo, o que pode acontecer é não lhe darem a importância devida, o que é pena.
Eu fico triste quando não há alternativas, quando se fala de tudo menos do que importa, quando se atacam adversários como maneira de fazer campanha política e quando no meio disto tudo pairam uns egos.
Não sei mesmo se me revejo neste sistema político, se calhar um voto em branco é o primeiro passo para a emigração.
hug

12:38 da tarde  
Blogger Bruno Monteiro said...

Se me permitem...
Concordo contigo, Carlitos...
Prefiro dar o meu voto branco... Isto porque também não me revejo neste sistema democrático, nesta ditadura democrática.
Cão, como posso votar em alguém se não consigo ter uma opinião credível acerca dos candidatos, ou porque não se sabem explicar, ou porque eu não entendo o que dizem, ou porque o sistema está montado de uma forma que eu não consigo perceber, ou talvez porque as campanhas procuram sempre a massa eleitoral que gosta de circo. Isto é a minha opinião e depois de uma campanha destas, digo isto com mais convicção, não acredito na democracia feita desta forma, onde se torneiam questões, e se atiram pedras uns aos outros para ganhar pontos com a desgraça do opositor e não por mérito próprio, quando o que importa é puxar tudo a mesma corda, isto é básico. Com certeza há outras formas de entendimento, há mas é falta de capacidade de compreensão, muito por culpa dos tais clubismos... Já disse, e volto a dizer, quanto a mim a melhoria da qualidade de vida aparece apenas quando se conseguir educar as pessoas de outra forma, quando as mentalidades mudarem, de forma a que a maioria consiga ter uma influencia positiva na forma de como e por quem somos governados, disto também já falou o Gana.
Cão, quantas pessoas, das que votaram nos partidos, leram os programas, foram aos debates, têm noções mínimas para votar seja lá em quem for?
A mim parece-me que são muito poucas, mesmo muito. Votam com uma convicção que aparece sei lá de onde! Talvez do vizinho do lado. Porque, nós portugueses somos muito assim, vamos onde o outro vai.
Quando eu vejo as águas muito turvas prefiro não atirar (nesta situação), que atirar para onde calha e se correr bem... fixe, se não correr, olha... azar! Acho que não é assim. Prefiro votar em branco, com a esperança de um dia conseguir ter uma opinião bem vincada em relação a qualquer escolha.
Ainda das eleições quero dizer que me entristeceu ver os votos do CDS / PP, porque quanto a mim, fizeram a melhor campanha, ou no mínimo, uma campanha que não justificava tamanha diferença. Mas foi mais um exemplo de que as coisas não funcionam bem aqui. Todavia são perceptíveis algumas fragilidades, mas espero que continuem a trabalhar, seja por a ou b, na direita ou pela esquerda, isso a mim pouco me diz , pouco me disse. Quem dera que se esquecessem as porcarias dos partidos e se formassem equipas de pessoas boas, inteligentes e capazes... Sejam pretos, brancos, amarelos, verdes ou cor de laranja. Isso era valido.

Observador, quanto à questão da emigração, creio que não consegues dizer se será melhor ou pior lá fora... Existem muitos sítios diferentes da Marinha, com coisas boas diferentes, e com coisas más diferentes... Pertence a cada um julgar se é melhor ou pior estar noutro sitio... Para mim pode ser, para ti não... não sei, nem ninguém pode saber, a não ser o próprio. Quanto a mim a ideia de uma vida nova, diferente, é sempre bem vinda... depois se quiser mudo outra vez.

É mais ou menos isso.

4:56 da tarde  
Blogger Bruno Monteiro said...

Não...
Falavamos do ser melhor ou pior,
e dizias ao Carlitos que ele se enganava se pensava que encontrava melhor fora de Portugal ou da Marinha. Eu pergunto: Porque é que se engana? Pode encontrar e pode não encontrar. E ir pode ser procurar, descobrir e não fugir.
Além de que fugir até pode ser a solução, não sei. Ninguém sabe... Quem sabe é quem o faz. A conversa vai dar à mesma.

5:46 da tarde  
Blogger Bruno Monteiro said...

ok.

7:13 da tarde  
Blogger carlos said...

"Carlitos, enganas-te se pensas que vais encontrar melhor fora de Portugal ou mesmo fora da Marinha Grande. As diferenças são poucas ou nenhumas." - Observador, não podes estar a falar a sério. Comparas isto que temos, esta consciência social que temos a por exemplo países como a Suécia, Finlandia ou Holanda?? Achas mesmo isso que dizes? Olha, eu não.

2:16 da tarde  
Blogger Unknown said...

Claro que em alguns paises a vida "é melhor" do que aqui. Mas não se esqueçam que serão sempre emigrantes. Nem nada são rosas.
um exemplozito:
"Eu nao me calo com a realidade quando vou a Portugal e ainda acham que minto. Se nao tem cá ninguem, vai ser muito duro.As rendas estao carissimas (eu pago mil de renda/senhorio), mais de metade vai para a renda,a vida é carissima, trabalho..já nem nas limpezas se arranja com facilidade.Associacoes para ajudar? Pura ilusao. Sei que nao está fácil em Portugal,e por isso ainda nao voltei para lá, mas garanto vos tenho um bom emprego, sou escriturária numa grande multinacional e nao consigo juntar 20 euros ao fim do mes. Gostava de te falar num país luminoso, mas isso já era. Se nao tem cá familia, nem emprego, nao venham á procura de sonhos e ilusoes. Os amigos e familia de Agosto, muitas vezes mostram vos dinheiro feito de créditos antes de partirem de férias..."

Retirado de:
http://www.bomdia.lu/forum/viewtopic.php?t=722

Também votei branco. Também votei util. Também não me revi em nenhum partido. O que é certo é que alguém vai para lá, Quer vocês e eu nos identifiquemos ou não.
O meu voto branco não serviu para nada. Foi simbólico. Foi como ir à entrevista de emprego dizer "não contem comigo" :D.
Na próxima acho que tenho de pensar melhor no que pode acontecer se X ganhar ou o que pode acontecer se o Y ganhar. Porque na realidade, alguém vai para lá.
Ou então não, dou em anarquista. Depois arrnajo um emprego no Mc Donalds. Lá me hei de safar.

12:26 da manhã  
Blogger Bruno Monteiro said...

Em relação a questão da emigração,
acho que não vale a pena bater mais na mesma tecla.
Cada caso é um caso, e exemplos do bom e do mau não faltarão por aí.
Somos todos diferentes, vivemos coisas diferentes, gostamos de viver coisas diferentes.
Uma coisa e certa... os números não são muito favoráveis.
Comparando com os outros países da união europeia,
o nível de vida em Portugal tem regredido nos últimos anos.
E agora tivemos mais um exemplo...
Um estudo feito pela associação de Organizações não Governamentais concluiu que Portugal é o país da união onde existe uma maior diferença entre nível de vida de ricos e pobres. Cada vez mais, Portugal tem uma estrutura que se parece com a dos países subdesenvolvidos.

Para mim, o voto em branco existe enquanto a credibilidade destes democratas me continuar a soar mal. Render-me a eles é pior, no meu ver.
E se o voto em branco não significa nada, está mal.
Se 53% dos votantes não se identifica com o partido que vai para o poder, isto sem contar com a abstenção, é porque há falta de alternativas verdadeiramente credíveis.
E se assim é, a democracia começa a falhar.

Li uma frase muito verdadeira,
no mínimo dá que pensar.

“A revolução de hoje é o sistema de amanhã, desistam”.

11:28 da manhã  
Blogger Unknown said...

Bruno, os 53% contam com a abstenção. São 48% de abstenção + 3% de votos em branco.
São numeros muito graves.

1:29 da tarde  
Blogger Bruno Monteiro said...

Não Ricardo,
Os 53% de que falo (aqueles que não se identificaram com o partido que vai estar na autarquia). São:

Os 32% que votaram no PS.
Os 11% que votaram no PSD.
Os 6% que votaram no BE.
Os 1% que votaram no CDS/PP
E os 3% que votaram em branco.

4:35 da tarde  
Blogger Unknown said...

ok, desculpa.

9:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bruno,

Os sonhos devem-se seguir, enquanto é tempo, enquanto se tem tempo. E tentar com todas as forças torná-lo realidade. Lutar pelo que acreditamos e por aquilo que queremos é um dos maiores estimulos que existe e dá à vida o sabor agridoce que a torna preciosa. Contudo devemos saber quando o sonho se torna utopia e com discernimento e coerencia reposicionarmo-nos. E um recomeço não é forçosamente sinónimo de fracasso mas antes um sinal de maturidade. MUito obrigada e sabes porquê :)

5:16 da manhã  

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