domingo, agosto 28, 2005

As respostas do candidato João paulo Pedrosa

O candidato do PS à Câmara Municipal quis responder às questões aqui colocadas. Aqui estão as respostas.

Caro observador, registo com agrado as suas questões, registo também a benevolência com que trata o completo vazio de ideias da CDU chamando-lhe, eufemisticamente, "poucas ideias".
É evidente que uma carta destas apresenta princípios gerais, não pormenoriza todos os seus contornos, mas vamos às questões:
1- defender e proteger o emprego
Há cerca de um mês uma empresa do concelho estava para fechar, havia um empresário austríaco interessado nela, havia por isso que rapidamente actuar junto dos credores e encetar um plano de recuperação que fosse viabilizado pelo tribunal, conjuntamente com o governo civil conseguimos ultrapassar os constrangimentos, hoje a empresa está a laborar e salvaram-se 80 postos de trabalho; recentemente também a comissão de trabalhadores de uma empresa vidreira do concelho, com salários em atraso, solicitou-me a disponibilidade para reunir conjuntamente com eles, a administração e o sindicato para, todos em conjunto, conseguirmos plataformas de entendimento com vista à resolução dos conflitos, efectuámos a reunião e com diálogo e ponderação encontrou-se um entendimento que levou à desconvocação de uma greve. É, portanto, seguindo este caminho que entendo poder defender e proteger o emprego. Bem sei que nem todas as iniciativas deste género poderão ter êxito, mas é esta a obrigação de um presidente de câmara, como já referi várias vezes, enquanto houver um emprego em perigo o presidente da câmara tem que estar presente.

2 – A intervenção nas áreas da segurança não diz respeito às competências de actuação de uma câmara municipal, todavia, como isso diz respeito à qualidade de vida dos cidadãos (segurança de património e de pessoas) o presidente de câmara tem que actuar. Tenciono por isso, através de um conselho municipal de segurança, analisar com regularidade os problemas, propor soluções e modos de actuação que dêem mais eficácia ao trabalho policial. Também é minha intenção, caso seja eleito e se tal for aceite pelo MAI, libertar os polícias de tarefas administrativas (que seriam asseguradas, por exemplo, por pessoal nosso) libertando-os para o reforço do patrulhamento exterior.
3 – Quanto ao espaço Sénior
Tenciono mesmo criar um centro de convívio “Sénior” em todos os lugares do concelho em parceria com as colectividades. A nossa intenção é equipar os espaços com mobiliário adequado e criar um conjunto de actividades durante a semana (culinária, trabalhos manuais, jogos tradicionais, educação física, despistagem de problemas de saúde, tensão arterial, diabetes…, primeiros socorros, entre muitas outras) para isso aproveitaremos os recursos instalados nas colectividades e na câmara municipal, esta é uma das nossas prioridades a inscrever no plano de actividades, como sabe, apesar dos recursos serem escassos, há que definir prioridades e na área de apoio a idosos esta é uma das principais.
4 – Atenção especial à toxicodependência
Quando fui vereador da acção social criámos um projecto que implementou uma consulta de adição, através da metadona, no centro de saúde, fez-se um registo de doentes e aqueles que se pretendiam tratar foram encaminhados para aquela consulta e para os serviços de uma psicóloga clínica que estava a tempo inteiro para tratar destes problemas, ao mesmo tempo apoiámos financeiramente a associação Novo Olhar na distribuição e troca de seringas e no apoio de uma equipa de enfermagem. Sempre defendi a criação de um CAT na Marinha Grande, recentemente, solicitei uma reunião com o IDT e defendi esse equipamento para a Marinha Grande, tive receptividade para esta proposta e estou convencido que até ao fim do ano é possível concretizá-la.

5 – Relativamente ao centro tradicional
Vão ser iniciadas as obras do URBECOM para valorização do centro tradicional, foi feito um plano de salvaguarda com um gabinete (nas antigas instalações da PSP) para apoiar os projectos de recuperação, a reconversão do actual mercado também ajudará essa revitalização, agora a câmara municipal não se pode substituir aos privados na recuperação dos seus imóveis, apenas através de uma sociedade de reabilitação urbana isso poderia ser feito, só que o esforço financeiro que isso acarretaria é totalmente impossível de suportar pelas finanças municipais. Temos que ser francos e falar sem demagogia, se não se pode fazer há que assumir as dificuldades.

João Paulo Pedrosa

19 Comments:

Blogger ++!++ said...

1- Defender e proteger o emprego

O Sr. Presidente da Câmara actual referiu numa entrevista (penso que de 2001) ao Jornal de Leiria:"A Mandata neste momento não trabalha, não mostra, está a criar um vazio perigoso na marca. Penso que já se está a demorar tempo demais para tomar decisões. Nos países civilizados da Europa, uma empresa fecha e reabre no dia seguinte com outro patrão. Porque é que uma falência em Portugal leva tanto tempo? Isso é prejudicial. Até para o Orçamento do Estado, que está a pagar subsídios de desemprego quando podia ter gente empregada.

Não acha que a frase "reabre com outro patrao" é o oposto da frase "uma empresa do concelho estava para fechar, havia um empresário austríaco interessado nela, havia por isso que rapidamente actuar junto dos credores e encetar um plano de recuperação.."

Podia explicar?

--------
2 - SEGURANÇA

"analisar com regularidade os problemas" - ..espero isto de todos...

"propor soluções e modos de actuação que dêem mais eficácia ao trabalho policial" (...)
"Também é minha intenção, caso seja eleito e se tal for aceite pelo MAI, libertar os polícias de tarefas administrativas" ?

Não estará o Sr. Candidato confuso?

"A Polícia de Segurança Pública, designada abreviadamente pela sigla PSP, é uma força de segurança com a natureza de serviço público dotado de autonomia administrativa, que tem por funções defender a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos do disposto na Constituição e na lei." ver www.mai.gov.pt

Parece-me que a sua definição de segurança passa por subverter as leis...Será assim ? Elucide-me.

----------
3- Toxicodependencia

Não tenho dúvidas nehumas que é (no meu entender) o candidato com mais sensibilidade para este problema...até porque o problema agudizou-se nos anos em que foi vereador da CMMG.
No entanto gostaria apenas de lhe pedir para não se esquecer de "formar" os munícipes (não toxicodependentes) que muitas vezes são quem efectivamente mais contribuem para o problema através de comportamentos irreflectidos reveladores de falta de caridade e de desamor ao próximo.
O problema não é só dos Outros.

4 -Senior
Gostei da preocupação.
Contudo falta-lhe apenas a palavra Amor no discurso. Tem medo de a utilizar?

9:46 da tarde  
Blogger Cão com Pulgas said...

A coutada

São Pedro de Moel.
A toponímia mais refinada aconselha que se escreva com "o" em vez de "u", da mesma forma que Vasconcellos, Mello ou Telles se escreve com dois "éles". Ao contrário dos vulgares Vieira, Marinha ou Moita, o selecto São Pedro, padroeiro dos Bernados Maria, está cada mais elitista. Não se compara em pato-bravisto à Pedra do Ouro, essa tem no nome a riqueza per si. Ouro. Metal precioso e fútil, mas vistoso como o último Be-éme do tipo da imobiliária.
São Pedro não se dá com imobiliárias. Aqui, não se pode construir (ainda), e se depender dos senhores desta coutada, nem construir, nem divertir, nem pôrra alguma. Antigamente, nas noites de Verão, o povo escorria até à praça para ver o seu concerto, a sua animaçãozinha. Os vendedores ambulantes despachavam sacadas de tremoços, pipocas e colares de pinhão, era possível beber uma cerveja num café à escolha, encontrar uma cara conhecida, ver famílias, pessoas de todas as idades a usufruir de São Pedro. Hoje, graças à embirração de alguns iluminados, só uma coisa parece proliferar. O Franchising da mediocridade no topo da subida para as piscinas. Hordas de adolescentes saídos de anúncios a iogurtes líquidos, empurrando-se para entrar no espaço mais exíguo. Na praça, só os cães deambulam, já nem os bêbados encontramos.
Apetece-me gritar com a cabeça debaixo da torneira da fonte. Apetece-me acordar a merda dos tios que tratam os filhos bebés por você. Estou pelos cabelos com esta gente de Alguidares-de-Baixo que um dia foi para Lisboa armar ao pingarelho e veio de lá afectada. São Pedro não é uma coutada, senhor doutor! Não é um casting para o Morangos com Açucar, senhor engenheiro. É um lugar da Marinha Grande, um lugar! Devolvam-no aos marinhenses já!

12:19 da manhã  
Blogger Praça Stephens said...

Caro Gana
1- Não se trata disso, obviamente. Resumidamente era um processo de viabilização por parte dos credores, onde a DGO que detinha 80% dos créditos deu luz verde ao processo de viabilização, os trabalhadores com 10% também e a segurança social com 5 % não. O trabalho dificil foi convencer a SS a não decretar a falência e aceitar renunciar aos créditos hipotecários. Neste caso tivemos sucessos, noutros podemos não ter, mas o importante é estar sempre presente, acompanhar, conhecer os processos.
2 - Não, não estou confuso. A questão é a seguinte: parece ridículo mas é verdade, nos quarteis da GNR a limpeza das instalações está a cargo dos praças, para libertar os agente da guarda para o seu serviço efectivo, muitas juntas de freguesia assumiram a responsabilidade pela limpeza das instalações; na PSP também há muitos polícias a arquivar papéis e a fazer ofícios, se for possível libertá-los destas funções para reforçar o patrulhamento urbano, eu entendo que devemos colaborar. Não creio que isto ponha em causa a segurança interna e os direitos dos cidadãos;
3 - Não precisa de pedir para não me esquecer de "formar" os municipes, o problema da droga não toca só aos outros, como muita gente pensa, toca a todos, sei bem do que falo;
4 - Em democracia assumem-se políticas públicas, não me parece por isso correcto assumir nelas um discurso de afectos, o que não quer dizer que essas políticas não representem a assumpção de afectos, isso é outra coisa.
Caricaturando
é necessário uma rua, discurso:
vamos construir uma rua com muito carinho;
é necessário uma ponte, discurso:
vamos construir uma ponte com muito amor...

Caro Cão com Pulga

Eu disse apenas que gostava daquilo que v escreve e do seu sentido de humor, não disse que gostava de ler as suas coisas em duplicado, o seu post sobre S Pedro de Moel (que eu também escrevo com o)eu já tinha lido no Sentenças
Cumprimentos a todos

11:11 da manhã  
Blogger Cão com Pulgas said...

Não ponho de parte as obras coercivas. Deixem-me que vos diga que se a autarquia não resolve o problema quando ainda podemos falar de re-conversão de edíficios, um dia estaremos todos a discutir o mau gosto do arquitecto que re-urbanizou. Nessa altura, os proprietários desleixados rirão por último, eles e os oportunistas que souberam esperar até o prédio cair.
Nós é que não devemos cair no mesmo erro.
Nem que se tenha que criar uma taxa sobre as baratas, as silvas e as ratazanas.
À falta de entendimento, a câmara deve avançar com as obras e apresentar as contas aos proprietários.

Bem hajam.

3:58 da tarde  
Blogger ++!++ said...

1-ok não pecebeu a minha pergunta.
Eu traduzo :É contra a viabilização de empresas quando os donos são austriacos? Prefere contribuir para o subsídio ao emprego precário e ao arrastar de problemas?

Quer um exemplo:
A Mandata foi uma solução falhada de um processo de outra empresa falida (Manuel Pereira Roldão). Quantos trabalhadores tinha a M.P.R. e quantos são agora ?
-------------------------------------
Bem de qualquer maneira e já que aborda o tema vou relembra-lo de quem efectivamente Defendeu o emprego na Mandata:
TSF /dia 27/09/2001 " Esta quinta-feira, os trabalhadores da Mandata e Mortensen ocuparam a Câmara Municipal da Marinha Grande, obrigando o autarca a ter de sair do edifício protegido pela polícia...."

2- Agora também quer gerir a GNR ?
Lembra-se há quanto tempo a PSP saiu de S.Pedro de Moel ?
E a Guarda Fiscal ?
Quantos efectivos tem a GNR da Marinha Grande ?
Isto vai continuar?

4- "Em democracia assumem-se políticas públicas" ?!!!

Sr.Candidato: Em democracia assume-se tudo.

O Sr. falou dos Séniores com uma frieza que me preocupou. Só abordou temas logisticos.Disse " a nossa intenção é equipar os espaços com mobiliário adequado e criar um conjunto de actividades durante a semana" e depois desenvolveu.
Não abordou os graves problemas que os idosos passam para arranjar uma consulta no centro de saude...
Não abordou a pobreza mais pura e dura - a dos idosos..não abordou os problemas dos lares existentes de 3ª idade.... Não sugeriu nenhuma politica de inclusão social, nem de equilibrio geracional (actividades inter-geracionais por ex.)..
Preferiu seguir o caminho da segregação (criação de centros , estilo gueto) tal como fez com os toxicodependentes...e como vê não é preciso dinheiro, é preciso é Amor para resolver esses problemas.(pergunte à Liliana).

Mas digo-lhe :não me espantou.
Até porque a palavra "idoso" foi já utilizada como arma de arremesso político.

----Apesar de tudo sei que é por Amor que está nesta campanha.-------

9:06 da tarde  
Blogger ++!++ said...

...é verdade:
O Sr. Candidato já sabe o que é Taxa Municipal de Direitos de Passagem ?

9:09 da tarde  
Blogger Praça Stephens said...

observador
conversar com os proprietários, sim. Vamos até mais além, temos na divisão de planeamento urbano um arquitecto quase em exclusivo para acnselhar e informar os proprietários, dar seguestões e são até os projectos vistos mais rapidamente. quanto às áreas comerciais a mais é verdade, digo muitas vezes aos promotores que não há mercado interno para tanto espaço comercial, mas não o posso impedir, por mais que se diga a uma pessoa que há transito a mais numa cidade e falta de estacionamento ninguém pode proibir que se comprem mais carros. A câmara só pode intervir em caso de perigo para a segurança publica e demolir, como aliás tem feito no centro histórico.
Caro Cão, (não o gostava de tratar assim, mas não tenho outro modo) aquilo que diz (obras coercivas) pode ser feito através de uma sociedade de reabilitação urbana mas a câmara não tem dinheiro para isso. Taxar mais em IMI esses imóveis é possível sim, estamos a tratar disso, mas penso que não é suficiente.
Caro Gana, é pena que nem sempre haja capacidade para discutir as coisas com urbanidade, sem mentiras, nem tiradas de má fé, para isso já basta o mg2006.
Aquela citação da TSF nunca existiu, é falsa, mesquinha e tem apenas o propósito de humilhar um presidente de câmara que fez muito pelo prestigio da industria vidreira.
quanto à frieza a falar dos séniores é outra tirada de má fé, se ler o meu discurso de apresentação vê que justamente é um ponto que cito com relevância: A Inovação é, acima de tudo, um estado de alma, uma filosofia de actuação.
Por isso a Marinha Grande vai ser a Capital da Inovação na abordagem a problemas tão importantes como a saúde,
a insegurança,
o abandono familiar
a solidão urbana
e a toxicodependência.
Os problemas não são do Governo nem da Câmara, os problemas são dos cidadãos e são esses que nos importam.
Eles existem e têm de ser ultrapassados.
E a responsabilidade de uma autarquia não se esgota nas suas competências formais.
A responsabilidade política de uma Câmara Municipal é transversal à sociedade.
É essa a nossa visão.
Por isso sabemos que é preciso garantir a tranquilidade pública, os bens pessoais e a integridade física dos cidadãos, estar perto de quem sofre ao fim de uma vida o abandono do meio familiar ou um processo de envelhecimento em solidão.
É preciso, por isso, uma política de solidariedade e de proximidade junto de quem sofre.
A toxicodependência não é só um problema dos toxicodependentes e das suas famílias.
É um problema nosso, de cidadania e de respeito pela dignidade da vida humana.
Não teremos tabus, preconceitos ou teorias obsoletas na abordagem deste problema, faremos tudo o que for necessário para, primeiro que tudo, prevenir a toxicodependência, mas também para ajudar a tratar e a reinserir os toxicodependentes.
Apesar de eu ter 39 anos e os meus adversários 72 e 73 anos você nunca me viu utilizar esse argumento para depreciar os meus adversários, é mais outra tirada de má. é pena, mas não gostava de ter acabado a discussão assim
cumprimentos

2:51 da tarde  
Blogger ++!++ said...

Sr. Candidato,

Não lhe quero mal.

Respeito-o como ser humano e pela coragem em ser um Político atempo inteiro.

Francamento admiro o seu sentido SOCIAL.

No entanto tenho que lhe responder :

1 ) TSF Mentira ?

Confira s.f.f.
http://www.pt.indymedia.org/ler.php?numero=2421&cidade=1#

3) Acusa-me de Má fé ?

Então leia o que publicou no seu blog a 8/7/2005:

"Apresentar um candidato com 71 e 72 anos é o espelho da oposição. Desgastada pelo tempo, sem perspectivas para o futuro…"

in www.joaopaulopedrosa.blogspot.com
8 Julho de 2005.
Título GENERATION GAP

---------------


Sr. Candidato,
Nunca lhe faltei ao respeito.
Agradeço que responda com argumentações lógicas e não com insinuações delirantes sobre as intenções da minha argumentação.

---------

"denegrir"..."tiradas de má fé".."mentira"
Cuidado com as ofensas pessoais.
Magoam-me.
Muito.

------

O Sr. Candidato já sabe o que é a TMDP ? ou vai continuar a assumir o seu ERRO?

ver Comentários do PS/MarinhaGRande neste blog no tema :
"MANTER O MERCADO ONDE ESTA É UM ERRO"

-----------------------------

Na política as argumentações valem por si.

Não é preciso invocar a maldade.

....é pena, mas não gostava de ter acabado a discussão assim.

Melhores cumprimentos,

11:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É verdade sim senhor.
Já fui ao site da TSF:

http://tsf.sapo.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF53642

podem fazer busca no Link sobre o tema.

Afinal quem mente Real?

11:48 da tarde  
Blogger ++!++ said...

Sim Sr.Candidato,

Pode ouvir em mp3 e tudo as declarações do Sr. Alvaro Orfão e tudo...

"...eles (os trabalhadores) andam desertinhos para bater num cacetete..."

http://tsf.sapo.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF53642

11:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E sabe Sr. Candidato que houve deputados da Assembleia da Republica que vieram cá á Marinha Grande e a Vieira de Leiria, visitar as empresas de que fala, falar com os empresários e com os trabalhadores, que visitaram várias vezes a Associação cujas fotografias estão no seu blog da recente visita que lhes fez, e não fizeram disso nenhuma bandeira politica, resumindo-se a apresentar os respectivos requerimentos na Assembleia da Republica e aos outros ministérios pois é esse o trabalho que lhes compete?

E sabe que em pleno carnaval quando todos andavam entretidos na folia, esses mesmos, hoje deputados, reuniram, no máximo sigilo com trabalhadores da Marinha Grande por causa de salários em atraso e fecho de uma empresa de cristalaria? E sabe o Sr. Candidato que esses mesmos hoje deputados, tomaram as devidas acções para que a instituição que por direito os devia socorrer face ao problema efectivamente acelarassem o processo e que fossem acautelados os direitos desses mesmos trabalhadores?
E Sabe que não fizeram disso bandeira politica?

E sabe porque é que não fizeram?

Porque primeiro estava a resolução do problema das pessoas afectadas, é que no Concelho da Marinha Grande está a surgir um outro movimento, embora também ele politico em campos ideológicos diferentes, mas que coloca as pessoas em primeiro e não vem para a rua apregoar aos sete ventos o que fez, porque entende que fez a sua obrigação.
As pessoas a quem isto diz respeito, sabem-no, e só isso importa!
E só assim é que se poderá começar a acreditar que os politicos servem os cidadãos e não que se servem dos cidadãos.

Espero sinceramente que algo comece a mudar na Marinha Grande começando pela postura dos novos intervenientes na cena politica do concelho. Todos sairiamos a ganhar, vocês a classe politica, e os cidadãos que vos permitem se-la.

12:36 da manhã  
Blogger Praça Stephens said...

caro Gana
realmente a sua má fé é evidente. 1 - O texto generation gap e a frase " pessoas de 71 e 72 anos desgastadas pelo tempo" não é minha é da leitora que enviou o texto e está assinado. para esse texto o meu comentário é o seguinte :
Cara Cristina

Obrigado pelas palavras, de facto somos pessoas de outro tempo, mas há que respeitá-las e procura que a discussão (sei que é difícil como já se começou a ver) se faça com elevação e respeito mútuo. Nisso procurarei dar o exemplo, por feitio e por compromisso geracional. Na minha geração o imaginário dos gladiadores já não é sedutor. Há outras prioridades muito mais importantes, a tolerância e o respeito pela diferença, por exemplo. Depois também não tenho inimigos, não me quero vingar de ninguém, nem tenho contas a ajustar com o passado. Gosto mais de conversar em blogues.

Portanto, o que eu disse foi justamente o contrário e desta maneira não há diálogo possível.

Não queria mesmo ter cabado a discussão assim, se quiser dar alguma explicação pode dá-la por e-mail poupando os leitores, porque de resto acho que você abusou da minha boa fé e gentileza de lhe responder a um comentário.

12:52 da manhã  
Blogger Praça Stephens said...

caro Luis, não coloco nada em causa o que diz, acho muito bem, agora não me venha dizer que fazem todas as diligências anonimamente para ninguém saber. Hoje, numa sociedade da comunicação isso não faz qualquer sentido, como sabe. E já agora qual é o mal de tirar fotos dos locais aonde se vai e dar disso testemunho público ? Há pessoas que vivem completamente apavoradas pelo facto de se comunicar, já disse várias vezes que faço o blogue por gosto pessoal, sobretudo, os trinta ou quarente leitores diários não justificavam o tempo e o trabalho que me dá o blogue se pensasse em termos estritamente eleitorais. Diga lá com franqueza, independentemente do seu voto, não é bem vindo um espaço de informação sobre os que fazem e dizem os candidatos ?

1:37 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimo João Paulo,

Nada tenho contra o seu blog exceptuando o facto de não ser “ aberto” á discussão, mas respeito totalmente a sua decisão, afinal é seu e como tal assiste-lhe o direito de geri-lo como bem entende.

Não lhe digo que todos os partidos fazem diligências anónimas, mas há, como bem deve saber, acções que pela sua complexidade e porque o que está em questão são situações extremamente delicadas no ponto de vista humano e por isso o têm que ser,e cumpre-se respeitar. Até porque as associações, as empresas e os trabalhadores e mesmo o cidadão comum, por vezes têm eles próprios receio de serem conotados com qualquer força partidária porque podem vir a sofrer retaliações por parte das outras forças.
E meu caro João Paulo não me pode dizer que não acontece porque acontece todos os dias, infelizmente.

Não me diga que durante todo o tempo em que está na política nunca pensou “ Aí tu estiveste do lados dos outros e agora que estás com as calças na mão é que vens bater á porta?”

O que lhe quis dizer é que é preciso saber-se separar “ o trigo do joio” . Saber separar o trabalho que compete ser feito da projecção política que se protagoniza ou quer alcançar. E com isto Caro João Paulo não lhe quero dar nenhuma lição de moral, até porque nem sou político.

O conceito de espaço de informação a que o João Paulo se quer referir é bem diferente do meu conceito. Um espaço de informação na sua acepção é bem vindo quando é isento de intencionalidade o que não é o caso do blog do João Paulo, pois não informa, promove, neste caso a sua candidatura.

Portanto aconselho-o, permita-me que o faça sem ferir susceptibilidades, a não lhe chamar espaço de informação porque se sujeita a outros comentários e pelo que posso comprovar muito mais ácidos que os meus.

Não se melindre, afinal só estamos a divagar e não a discutir assuntos sérios.

11:57 da tarde  
Blogger Bruno Monteiro said...

Quanto a isto, digo que é bem vindo um espaço de informação sobre o que fazem e dizem os candidatos. O pior é quando o que fazem é modesto e o que dizem ainda pior... Feitas as contas, e nestas condições, estes espaços servem para os candidatos se enterrarem cada vez mais e também para os leitores comuns se aperceberem ainda mais da situação política deste país, da falta de sensibilidade, criatividade e competência de quem governa os variados sectores estatais deste país. Enfim!

6:22 da tarde  
Blogger Praça Stephens said...

Portanto para si, meu caro Bruno, a questão é de não se dizer nada, não ter opiniões e ir para uma campanha eleitoral autarquica completamente em branco, como é o caso, que por certo já se apercebeu, dos meus principais adversários da CDU.
Eu não tenho problemas em dizer o que penso das coisas, certo ou errado, concordem ou não concordem comigo, agora dizer que o melhor em democracia é o mutismo político, por favor...

3:52 da tarde  
Blogger Bruno Monteiro said...

- O melhor em democracia é o mutismo politico?

Ou me escapou alguma coisa ou ninguém disse isso... Eu não disse.
Ou disse?

11:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A vergonha de confessar o primeiro erro leva a cometer muitos outros.
(Jean de la Fontaine)

8:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Ooh Lá lá"
(Fuzeta da Ponte)

11:15 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home