sexta-feira, julho 29, 2005

Manter o mercado onde está é um erro.

“Resolução imediata e urgente sobre o que se deve fazer com o Novo Mercado Municipal.
Dado existirem graves erros de logística com o novo mercado, é de manter o actual mercado no edifício da Resinagem (actual Mercado) procedendo a obras de beneficiação”.
A ideia de cima está escrita no programa eleitoral do PSD da Marinha Grande. Na minha opinião, deixar o mercado onde está é um erro. Se o mercado situado junto ao centro comercial Cristal Atrium não tem as condições ideais, há que adaptá-lo. Mas defender a manutenção do actual no edifício da Resinagem é “matar” o centro tradicional da Marinha Grande ainda mais rapidamente. Aquele edifício tem que ser urgentemente requalificado; dotado de serviços e de comércio de qualidade.

18 Comments:

Blogger Cão com Pulgas said...

Mais do que um erro é um disparate.
Numa altura em que o centro das cidades tende a ser fechado ao trânsito, propôr a continuidade de uma situação como a que verificamos aos Sábados é um tiro no pé. A bem do comércio da Marinha, o actual mercado deve ser reabilitado, transformado em lojas e esplanadas. Espaço de convívio e comércio tapado por uma cúpula de vidro, quem sabe...
Toda a rua da loja de sementes deve ser calcetada e a rua ao lado da CGD, também fechada aos carros, deve ter esplanadas com acesso ao interior do edifício do mercado. Se o novo mercado foi um erro corrija-se, não se abandone, senão teremos não um, mas dois elefantes, dois monos.
Que trampa de proposta, a dos laranjas.

5:38 da tarde  
Blogger Praça Stephens said...

Totalmente de acordo.
Também estou de acordo que o espaço de cargas e descargas é pequeno e deve ser aumentado. Já agora aproveito para saber a opinião dos leitores. A venda de peixe, carne e fruta é uma actividade económica como outra qualquer, os produtos são vendidos e não dados. Por isso entendo que os comerciantes devem pagar os seus lugares, sob pena de serem os 35000 marinhenses que não vendem lá que os têm que pagar, para além do pagamento que fazem dos produtos que compram. O PSD e a CDU dizem que deve ser de graça. O que é que acham ?

3:00 da manhã  
Blogger carlos said...

O futuro deste espaço preocupa-me. O que é certo é que como está não me parece muito mal. Lojas e esplanadas não me parecem grandes ideias para lá mas depende das lojas e depende das esplanadas.
Numa altura de continentes e intermarches o mercado que temos é à moda antiga e quando desaparecer, que presumo que seja em breve, ainda vamos ter muitas saudades dele.
E concordo com o pagamento dos lugares por parte dos comerciantes, aliás, nem sequer sabia que isso não acontecia e confesso que me chocou.

10:29 da manhã  
Blogger mg said...

Sem dúvida o actual mercado não tem condições para os nossos dias. Quanto ao novo mercado, penso que os problemas logísticos se mantêm, hoje sem o mercado estar em funcionamento é o que se vê. Foi uma má decisão.
Quanto aos comerciantes devem pagar, que por o que me dão a saber não pagam até hoje???

9:52 da tarde  
Blogger Unknown said...

Ainda não consigo compreender como é que uma obra como o novo mercado foi aprovada e construida daquela forma. Acho que até os próprios pedreiros que andavam lá a trabalhar deviam ter reparado a tempo na "cagada" que estava a ser feita e deviam ter suspendido a obra até ela ser reformulada, desta vez, com um parecer de alguém que entendesse do assunto!!!
Construir um mercado onde supostamente vai ser vendido peixe e fruta, precisa OBVIAMENTE de condições de lavagem e de escoamento de água apropriadas. É quase como construir um estádio, lindo de morrer e no fim esqueceram-se dos balnearios!
Bem, mas feita a obra já não há mais nada a fazer do que reabilitá-la, pois concordo convosco em que é urgente que o centro da Marinha Grande seja requalificado e fechado ao transito, o mais cedo possivel. Para que aos poucos deixe de haver aquele atropelamento urbanistico tão característico da Marinha: casa/mercado/casa/fábrica/banco/casa/fábrica...
Quanto aos comerciantes pagarem o seu espaço, sou de acordo. se qualquer outra casa de comércio tem de pagar licenças e afins, não vejo porque é que o vendedor de mercado não há de pagar o espaço de que usufrui. aliás, até porque de certeza que há a manutenção do próprio espaço a fazer. Não é so montar a banca e fazer o lucro, os outros que paguem, os outros que limpem. Porém, há que ter consideração pelos vendedores, que se batem contra uma concorrência feroz e que, como sabemos vai ser ainda mais feroz num futuro muito próximo com a abertura de novas superficies comerciais no concelho.

2:07 da tarde  
Blogger carlos said...

O mercado tradicional, como é aquele, deve ser mantido. E sinceramente não vejo problema em ser no centro da Marinha, o trânsito complica, sim mas não é nada por aí além, o mercado das Caldas da Rainha é no centro, abre todos os dias e é visto com muito bons olhos, as pessoas associam-no a produtos com qualidade que vêem da terra para ali pelas pessoas que os cultivaram.
Tenho sempre medo quando se mudam hábitos de há muitos anos. Corre-se o risco de despersonalizar. Esses hábitos são uma boa parte da nossa cultura e ainda vamos ter muitas saudades deles.

3:22 da tarde  
Blogger Praça Stephens said...

Estou de acordo com o Carlitos quanto à filosofia de mercado, em muitos países da europa isso acontece mas os hábitos de hegiene e civismo são completamente diferentes, o mercado das Caldas é um exemplo mas por exemplo o peixe não está lá e o mercado ambulante de contrafação tem invadido o espaço a ponto de dentro em breve acabarem com ele. É pena, mas vivemos no país que vivemos.

Quanto ao Ricardo quero dizer-lhe que o mercado novo tem todas as condições de funcionamento, escoamento de águas, higiene, bons materiais, tudo, o que não tem, a meu ver que não sou especialista na matéria, é boas condições para abastecimento, pelo simples facto de que me parece mais adequado um monta cargas do que os elevadores que existem para esse efeito. Todavia o mercado ainda não abriu essencialmente porque os vendedores intentaram no tribunal uma série de providências cautelares com vista ao não pagamento dos espaços comerciais que vão utilizar.

1:02 da manhã  
Blogger Cão com Pulgas said...

Um mercado na Marinha é vital para a economia da região, não tenho dúvidas. A proximidade com a Vieira e a Nazaré, por um lado, e com os terrenos férteis do Valado por outro, permite aos marinhenses, dispôr de produtos frescos. Ganha a cidade e a região.
Contudo, o mercado na actual situação já deixou de ser uma vantagem assim tão grande. Tem vindo a perder terreno para as grandes superfícies, e porquê.
Pergunto-vos se têm ido à praça aos Sábados de manhã. Já repararam na confusão? Na quantidade de camionetas e caixotes empilhados nos passeios? Os transeuntes de sacos na mão com um pé no passeio e o outro na estrada, os ciclistas a ziguezaguear, os carros, os carros de mão, o trânsito. Para piorar o cenário, a insalobridade do lugar, que nas segundas-feiras em dia de calor, se revela em odores pestilentos a peixe e legume podre.
É certo que o mercado atrai gente ao centro, mas também afasta o comércio de qualidade. Reflictamos sobre o tipo de loja que existe nas imediações do actual mercado. Onde está a valor? Que oferta temos além das sementes, das agulhas e dos botões? O mercado velho, como espaço comercial tem pouco valor e retorno.
Então, como manter o movimento no centro sem os inconvenientes da falta de organização e higiene? Simples. Reconvertendo o mercado uma vez mais. Já o fizeram uma vez quando deixou de ser uma fábrica de resinagem, porque não repeti-lo? Porque não passar os vendedores de antiguidades lá para dentro, promovendo as feiras de velharias. Porque não fazer alguns ateliers para os artesãos locais, quiosques onde o turista possa comprar um postal, cafés com esplanadas para o interior e exterior, de forma a tornar o espaço convidativo? Alguns serviços de utilidade pública podem ter lá o seu espaço, como é o caso da Univa, por exemplo. Além do cariz comercial, um mercado é e sempre foi um forum, um ponto de encontro da comunidade. E isso não se pode perder.
Então e o que fazer ao mercado, à fruta, ao peixe e à chicha?
Se o novo edifício não avançar, há que encontrar uma nova solução. Ouvi dizer que os bombeiros vão sair do lugar onde se encontram (o que faz sentido), porque não passar o mercado para esse espaço? Não faltará área nem parques de estacionamento e com a proximidade com o mercado antigo quase nem se dá pela diferença.

3:17 da tarde  
Blogger ++!++ said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

8:23 da tarde  
Blogger ++!++ said...

"A venda de peixe, carne e fruta é uma actividade económica como outra qualquer" PS/MARINHA GRANDE

-Não é não Senhor. A região Oeste/Centro, da qual fazemos parte produz peixe, carne e fruta.
Logo não pode ser considerado como "outra qualquer".
--------------
O problema da distribuição de produtos alimentares no nosso país é muito grave e perigosa. Acentua-se a tendência de concentração nas mãos de empresas de capital estrangeiro (grandes superficies) que invadem o país com o peixe, carne e fruta importada.

O forte contributo dado pelos políticos para que isso aconteça é devastador.
Utilizam a falta de higiene, a falta de civismo e a contrafacção como armas de arremesso.
Efectivamente deveriam estar preocupados em tomar medidas de revitalização das pequenas micro empresas (a montante e a juzante) que criam emprego ...mas não.
Preferem ofuscar os nossos problemas com as virtudes dos outros.

Senhores políticos,
preocupem-se efectivamente só e apenas com o Bem Público, com aquilo que os países desenvolvidos e civilizados se preocupam:
Higiente : Saúde pública
Civismo: Educação
Contrafacção: Policiamente

As vossa armas de arremesso não são mais que uma demonstração da vossa falta de capacidade em criar um país moderno.
Numa economia moderna e bem governada o sistema funciona e todos pagam.
Mas neste país e com os políticos que passam a vida a fugir "do país que temos" temos que pesar muito bem os prós e os contras por forma a não dar (todo) o ouro ao bandido e perceber que ao contribuirmos para os lugares no mercado estamos de facto a contribuir para muito mais do que parece à primeira vista.
Se vocês dizem conformados "vivemos no país em que vivemos", e eu digo.vos "vivemos nos país que merecemos já que somos nós que vos elegemos".


Nota: Que tal abordarmos neste blog a "novíssim" TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM "oferecida" em 2005 aos vosso 35.000 Marinhenses. Aí estamos a pagar que serviço ?????
será que não é oportuno ? (Outubro está à porta) ; 0 )

8:37 da tarde  
Blogger mg said...

Quantos de nós, vamos à "praça" ao sábado? Porque será?...

Com licenciamento de novos hipermercados, será que há lugar para o "Mercado Novo"? É assim que querem defender o comércio local, que diga-se a verdade, tradição não tem nada, sempre se foi a Leiria ás compras de Natal, não é?

Aos senhores do PS Marinha Grande, só uma pergunta:
Quem governou a Marinha Grande na ultima década?
De quem foram as decisões que agora discutimos?

Pois é, não há dúvidas, os políticos são mesmo muito bons…

10:23 da tarde  
Blogger Praça Stephens said...

Não há, evidentemente, só por má fé é que se pode falar assim, nenhuma taxa municipal de passagem para 35 mil marinhense, nem para 10 milhões de portugueses. O que acontece é que a EDP paga a energia aos espanhóis, paga os postes de alta tensão à empresa que os fornece, paga candieiros e lampadas a uma fábrica de vidro mas não quer pagar a utilização (e o que estraga também) das infra-estruturas municipais às câmaras. Para se vingaram decidiram destacá-la na factura do consumidor. A ser assim a factura tinha que ter o seguinte conteúdo:

Consumo de electricidade - 1000 €
- custo da energia ........ 400
- custo dos postes......... 100
- custo das lampadas....... 50
- mão de obra.............. 200
- maquina administrativa .. 100
- utilização de infra-est.. 50
- aluguer de contadores ... 100

2:32 da manhã  
Blogger ++!++ said...

1ª Agradeço que o PS/Marinha Grande tenha a honestidade de reconhecer o ERRO daquilo que escreveu sob pena de eu ter que transcrever a lei sobre TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM inteirinha aqui.

2ª Má fé é mentir e usar falsas argumentações. Admitam o erro. JÁ!

Informação : http://dn.sapo.pt/2005/07/18/suplemento_negocios/municipios_cobram_taxa_um_servico_na.html

Para os Marinhenses: vejam se a vossa rua está nesta lista da ANACOM
http://www.anacom.pt/streaming/marinhagrande.pdf?categoryId=137323&contentId=263685&field=ATTACHED_FILE

Para o PS/Marinha Grande se esclarecer:
http://www.icp.pt/template25.jsp?categoryId=136378

7:42 da tarde  
Blogger Praça Stephens said...

caro(a) Gana,
é óbvio que não me enganei, nem cometi nenhum erro, se o tivesse feito não tinha problema nenhum em o assumir. Disse e mantenho que as câmara não cobram nenhuma taxa aos municipes, cobram à EDP, como lhe cobram os outros fornecedores de serviços (lampadas, mão de obra, etc). Acontece que a EDP decidiu dar visibilidade a essa taxa na factura do consumidor o que não o faz com os restantes encargos, trata-se portanto de um aumento injustificado do produto final. Uma vez que a EDP quis fazer isso a associação nacional de municipios decidiu prescindir dessa taxa, vamos ver se eles agora vão baixar o preço no consumidor. Por outro lado, entendo que ninguém se deve regozijar com a diminuição das receitas municipais, sem elas não se podem construir escolas, servir refeições e tantas outras coisas que ajudam a desenvolver a nossa comunidade local.

2:00 da manhã  
Blogger ++!++ said...

Se não mente...nem admite um erro...
O caso é bastante mais grave do que eu temia. Trata-se de mera ignorância.


Pelos vistos nem consultas fez aos links.

Transcrevo-lhe algumas partes para aprender o que é a TMDP:


1ª"A Lei das Comunicações Electrónicas - Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro - estabelece que os direitos e os encargos relativos à implantação, à passagem e ao atravessamento de sistemas, equipamentos e demais recursos das empresas que oferecem redes e serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público, em local fixo, dos domínios públicos e privados municipais podem dar origem ao estabelecimento de uma taxa municipal de direitos de passagem (TMDP).
Fonte ANACOM (autoridade nacional de comunicações)

2º "O regime legal estabelece que as receitas provenientes da TMDP têm como beneficiários os municípios, pelo que as empresas que oferecem redes e serviços de comunicações electrónicas em local fixo se comportam como meros intermediários entre os clientes finais"
Fonte ANACOM (autoridade nacional de comunicações)

3ºQuase metade dos municípios nacionais estão a obrigar os cidadãos dos seus concelhos a pagar uma taxa extra sobre o serviço telefónico da rede fixa por um serviço público que, na realidade, não prestam...O utilizador, na opinião das associações de defesa dos consumidores, vê agravada a factura com uma taxa sobre um serviço municipal que não recebe, já que quem utiliza o subsolo ou o espaço aéreo concelhio é o operador do serviço telefónico. A TMDP, embora com nome de taxa, estará, neste contexto, a ser cobrada como um imposto. Fonte :Diario de Notícias

4 Será que me pode explicar onde a EDP entra aqui ? E as suas fantásticas contas?

5º A máxima de que na política uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade comigo não pega.

Os Senhores revelam-se a cada dia que passa.

7:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lições? A esta hora?

12:58 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É impressão minha ou vocês já se conhecem?...

1:27 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Dá-lhes gana !

8:09 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home