segunda-feira, junho 27, 2005

A Razão da Liliana..

...deveria ser a razão de todos! Mas, infelizmente, não é!

Por estas e aquelas razões particulares ou por estes ou aqueles interesses privados, algumas escusam-se e o que avança é devagar e sempre da mesma maneira. Mas, não basta dizer que está mal, é preciso dizer como se pode fazer melhor. Não basta dizer que o que temos não chega, é preciso dizer o que se quer mais e como se faz para atingir esse mais. Mas acima de tudo é preciso que tenhamos a coragem de dar a cara, de apontar não somente os erros pois esses são sobejamente conhecidos antes apontar as soluções, apontar as necessidades e a forma de as colmatar. Ter a coragem de trazer a publico o que em círculos restritos e fechados se comenta de menos bom, se sonha realizar e a forma de concretizar.

Não ter medo de poderes instalados, não ter receios profissionais, não deixar que sejam os outros, sempre os mesmos, a decidir sozinhos o que deveria ser uma decisão de todos.

Os Marinhenses, Vieirenses e Moitenses precisam que se melhore a qualidade de vida nos seus lugares, mas é preciso que se tornem mais participativos. Já repararam que são sempre os mesmos? Certamente que sim. Mas já se perguntaram porque é que serão sempre os mesmos?

A Liliana tem toda a razão em todos os assuntos que aborda, também são essas algumas das muitas reivindicações das pessoas que temos vindo a ouvir, individual e colectivamente, anotando os problemas, as suas soluções e pretensões que são posteriormente analisadas na sua exequibilidade material, financeira e temporal e que vão sendo incorporadas. É este trabalho que é o sustentáculo do projecto que estamos a construir: Um projecto feito de realidades contadas na primeira pessoa do plural. É que depois, seja quem for, não poderá dizer nunca, que se não se fez foi por falta de conhecimento dos problemas e das necessidades nem por não se apresentar a forma ou sugestão de os resolver.


Até breve

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Eu gostava de não ter razão! Mas os problemas estão à vista de todos, não é por falta de serem apontados (até existem comissões de moradores como a da Embra, que segundo sei tem feito um óptimo trabalho)que não são resolvidos. Agora é assim: eu como trabalhadora tenho de cumprir o meu horário (e além dele quando é preciso) para atingir o objectivo da empresa, o qual termina sempre na satisfação da necessidade do cliente. Ora a autarquia funciona de igual modo: é eleita democráticamente pela população que acredita que os seus eleitos irão realizar o trabalho necessário para melhorar a sua qualidade de vida, acreditaram nos seus programas eleitorais e deram-lhes força para os concretizarem. Portanto os autarcas ao serem colocados nos seus postos não têm que fazer mais do que cumprir com o que prometeram, ninguém lhes exige mais do que isso.

Ora tempo não faltou, apoio também não. Onde é que está a falha?

Os Marinhenses até têm aceite tudo pacatamente: o encerramento da estação da CP, a falta de transportes urbanos, convivem com os toxicodependentes, aceitam a destruição do património histórico, contentam-se com a prestação do nosso posto médico, convivem com estradas que não vêem alcatrão há décadas, até gostam da arquitetura e arranjo urbanístico da cidade! E mais importante que tudo: todas as boas iniciativas tidas pela Câmara sempre tiveram o apoio e participação de nós todos: veja-se o Parque, o passeio Atlântico, os torneios desportivos,...

No meu ver a autarquia não tem do que se queixar, é quem tem as ferramentas na mão para trabalhar, é quem tem os conhecimentos para ir buscar financiamentos e pesquisar soluções para os problemas, ou não trabalham também tal como numa fábrica?

12:40 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Não será o dinheiro que está mal distribuído? Claro que não se pode apostar em tudo ao mesmo tempo mas há coisas que são essenciais, se outros concelhos mais pobres que nós conseguem fazer tanta coisa porque é que nós não conseguimos?

2:05 da tarde  

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