Há problemas mais graves que as rotundas
Percebo toda a preocupação em torno das rotundas e da mobilidade na Marinha Grande. Só que há problemas muito mais graves a resolver no nosso concelho. A qualidade de vida da cidade da Marinha Grande (Vieira de Leiria também tem um problema idêntico, mas numa escala menor), passa, em muito, pela deslocalização de duas grandes unidades industriais que agora estão em pleno centro da Marinha Grande. Refiro-me à Ricardo Galo e à Barbosa & Almeida (antiga CIVE). Sem dúvida que são empresas com um peso muito grande na economia do concelho da Marinha Grande, mas não se pode satisfazer todos os desejos das duas administrações.
Uma das prioridades da Câmara da Marinha Grande para os próximos anos passa, obrigatoriamente, pela reabilitação do centro tradicional da Marinha Grande. Recordo-me que o actual presidente da autarquia, Álvaro Órfão, respondeu, a um jornal regiona,l que só cidades como Lisboa e Porto tinham condições para obrigar os proprietários a promover a reabilitação dos seus edifícios nos centros tradicionais. Esta afirmação foi claramente derrotista. A próxima pessoa a sentar-se na cadeira agora ocupada por Álvaro Órfão tem que ter,pelo menos,um discurso mais ambicioso nesta questão. Mas deve ainda ir mais longe e reabilitar os espaços públicos (é urgente remodelar o actual mercado municipal), de maneira a criar condições para o investimento privado no centro tradicional.
P.S Em respota à Inês. A Câmara da Marinha Grande fez muito bem em construir o novo edifício da Biblioteca Municipal no edifício da administração da antiga Fábrica Escola Irmãos Stephens. A localização é muito melhor e enriquece o centro histórico. A Quinta das Nespereiras não era um local assim tão bom.
Quanto ao novo edifício do Bambi. Bem... sem comentários. É mau. Muito mau. É o que se faz quando se remenda um buraco maior que o remendo que se tem.
Uma das prioridades da Câmara da Marinha Grande para os próximos anos passa, obrigatoriamente, pela reabilitação do centro tradicional da Marinha Grande. Recordo-me que o actual presidente da autarquia, Álvaro Órfão, respondeu, a um jornal regiona,l que só cidades como Lisboa e Porto tinham condições para obrigar os proprietários a promover a reabilitação dos seus edifícios nos centros tradicionais. Esta afirmação foi claramente derrotista. A próxima pessoa a sentar-se na cadeira agora ocupada por Álvaro Órfão tem que ter,pelo menos,um discurso mais ambicioso nesta questão. Mas deve ainda ir mais longe e reabilitar os espaços públicos (é urgente remodelar o actual mercado municipal), de maneira a criar condições para o investimento privado no centro tradicional.
P.S Em respota à Inês. A Câmara da Marinha Grande fez muito bem em construir o novo edifício da Biblioteca Municipal no edifício da administração da antiga Fábrica Escola Irmãos Stephens. A localização é muito melhor e enriquece o centro histórico. A Quinta das Nespereiras não era um local assim tão bom.
Quanto ao novo edifício do Bambi. Bem... sem comentários. É mau. Muito mau. É o que se faz quando se remenda um buraco maior que o remendo que se tem.
posted by Anónimo at 5:56 da tarde
2 Comments:
o meu comentário em relação à Quinta não é q necessariamente teria q ser uma Biblioteca mas acho q deveria ter sido reconstruído e tornar se num lugar público e n num condominio fechado.
Mas as faltas de rotundas acho que ainda são um problema, vejamos a Zona Idustrial do Casal da Lebre: como é possível planificar uma zona industrial só com uma entrada e saída???
Agora começaram com umas obras de alargamento para aliviar o transito que se dirige para o lado da entrada da A8, mas já estão paradas há mais de 15 dias! E não vai resolver nada! Se calhar ali uma rotunda até era capaz de não ser má ideia mas, também há a questão dos camiões era capaz de dificultar um bocado as manobras: aquilo é uma ZONA INDUSTRIAL, PORRA!!!!! Ninguém pensou que tem tráfego constante: carros, motas, carrinhas, furgões, camiões com e sem reboque, ... e não tem também os autocarros porque na Marinha Grande se achou que não é necessário termos carreiras urbanas. Realmente, são precisas para quê? Com tanto lugarejo em volta da Marinha em que as pessoas não precisam vir à cidade porque têm farmácias, correios, e outros serviços à sua disposição, não faz sentido! E como o que a gente precisa é de carros e mais carros na rua porque a gasolina está cara não faz o mínimo sentido ter autocarros a fazer a linha da Zona Industrial. Se calhar se houvesse outra linha para a estação da CP esta nunca teria fechado! Mas nós gostamos é de ter as coisas para a seguir termos o prazer de prescindir delas!
Mas nem tudo é mau: lembraram-se da tradição marinhense de andar de bicicleta e no inicio da zona industrial está lá a via das "bikes" esqueceram-se foi de a continuar! Eh pá acho que não se pode ter tudo não é?
PS - Obrigado por me terem convidado para este blog.
Enviar um comentário
<< Home